quinta-feira, 26 de julho de 2012

10º Marie Curie - A primeira pessoa a ganhar 2 Prêmios Nobel

Madame Curie


Título Original: Madame Curie 
Direção: Mervyn Leroy
Gênero: História, Biografia, Drama, Romance
País: Estados Unidos
Estreia: 15 de Dezembro de 1943
Duração: 124 minutos

Maria Sklodowska (Greer Garson) é uma jovem e brilhante estudante polaca de física, que através do seu tutor, o Prof. Jean Perot (Albert Bassermann), conhece o físico francês Pierre Curie (Walter Pidgeon), um homem tímido e completamente dedicado ao trabalho. Pierre permite que Sklodowska passe a trabalhar em seu laboratório e descobre que a moça é uma cientista talentosa. A paixão pelo o que fazem os unirá profissional e emocionalmente. Juntos, descobrirão o que provoca o estranho efeito que o Professor Becquerel (Reginald Owen) apontou ser provocado pelas pedras urânio e tório. Depois inúmeras experiências, encontrarão também outros elementos radioativos e os isolarão. Descobertas que tornarão Sklodowska a primeira pessoa a ganhar dois Prêmios Nobel, um de Física e outro de Química.

Filme (Legendado)

26072012


1ª edição do livro Madame Curie, de Eve Curie, 1937

**Uma adaptação do livro de mesmo nome, de 1937, escrito por Eve Curie sobre sua mãe. A famosa cientista polaca Marie Curie, pioneira na pesquisa sobre radioatividade, descobridora do rádio e polônio, e primeira pessoa a ganhar duas vezes o Prêmio Nobel;

**Indicações:
Estados Unidos: Oscar, Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood (1943) - Melhor Filme, Melhor Atriz (Greer Garson como Marie Curie), Melhor Ator (Walter Pidgeon como Pierre Curie), Melhor Música (Herbert Stothart), Melhor Fotografia (Joseph Ruttenberg), Melhor Direção de Arte Decoração de Interiores (Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis, Hugh Hunt), Melhores Efeitos Sonoros (Douglas Shearer);

Biografia

Marie Curie

Marie Salomea Sklodowska (1867 - 1934): Mais conhecida como Marie Curie, nome assumido após se casar, foi uma cientista polaca que exerceu a sua atividade profissional na França. Pioneira na pesquisa sobre radioatividade, foi a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com um Prêmio Nobel. De Física, sendo a primeira mulher a receber tal prêmio, e de Química, pela a descoberta dos elementos rádio e polônio. Maria Sklodowska nasceu em 1867 na atual capital da Polônia, Varsóvia, quando essa ainda fazia parte do Império Russo. Seu pai era professor em uma escola secundária. Foi educada em pequenas escolas da região de Varsóvia, obtendo o nível básico de formação científica com seu pai. Envolveu-se com uma organização estudantil que almejava transformar a ciência, e por isso, teve que fugir de Varsóvia - que era dominada pela Rússia - para a Cracóvia, na época parte do Império da Áustria. Em 1881, com a ajuda da irmã, mudou para Paris, onde concluiu os estudos. Estudando na Sorbonne (hoje conhecida como Universidade de Paris), obteve licenciatura em Física e Matemática. Em 1894, conheceu Pierre Curie, um tímido físico professor em uma universidade, com quem se casou no ano seguinte. Em 1896, Antoine Henri Becquerel a incentivou a estudar as radiações emitidas pelos sais de urânio, que tinham sido descobertas por ele. Então, juntamente com seu marido, começou a estudar os materiais que produziam tais radiações, procurando novos elementos que, segundo a hipótese que os dois defendiam, deveriam existir em determinados minérios como a pechblenda (que tinha a curiosa característica de emitir ainda mais radiação que o urânio dela extraído). Em 1898, o casal deduziu que na pechblenda tinha algum componente liberando mais energia que o urânio. Em 26 de dezembro do mesmo ano, Marie anunciou a descoberta da nova substância à Academia de Ciências de Paris. Em 1902, após vários anos de trabalho constante, através da concentração de várias classes de pechblenda, Marie e Pierre isolaram dois novos elementos químicos. O primeiro foi nomeado polônio, em referência ao país de origem da cientista, e o outro rádio, devido à sua intensa radiação. Posteriormente partindo de oito toneladas de pechblenda, obtiveram mais 1 g de sal de rádio. Proposital e generosamente, o casal nunca patenteou o processo que desenvolveu, permitindo a investigação das propriedades do elemento por toda a comunidade científica. Os termos radioativo e radioatividade foram inventados por eles para caracterizar a energia liberada espontaneamente pelo elemento químico. No ano seguinte Marie, Pierre Curie e Antoine Henri Becquerel, conquistaram o Nobel de Física. Ainda em 1903, Marie doutorou-se em Ciências. Conseguiu que seu marido se tornasse chefe do Laboratório de Física da Sorbonne (atual Universidade de Paris). Em 1906, após a morte de Pierre, em um acidente rodoviário, Marie ocupou o lugar do marido e tornou-se a primeira mulher a ocupar tal cargo. Foi também nomeada Diretriz do Laboratório Curie do Instituto do Radium, da Universidade de Paris, fundado em 1914. Participou da 1ª à 7ª Conferência de Solvay. Oito anos depois, em 1911, recebeu o Nobel de Química, em reconhecimento por seus serviços para o avanço da química, com o descoberta dos elementos rádio e polônio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos do elemento. O Nobel de Química foi-lhe atribuído no mesmo ano em que a Academia de Ciências de Paris a rejeitou como sócia, perdendo com a diferença de apenas um voto.

9º Rosa Parks - A Mãe do Movimento de Libertação e Primeira-Dama dos Direitos Civis nos Estados Unidos

A História de Rosa Parks


Título Original: "The Rosa Parks Story
Direção: Julie Dash
Gênero: Biografia, História, Drama
País: Estados Unidos
Estreia: 24 de Fevereiro 2002
Duração: 88 minutos

Rosa McCauley (Angela Bassett), por ser negra, é tratada de maneira diferente, mas se recusa a acreditar que é inferior a alguém. Ainda jovem, conhece Raymond Parks (Peter Francis James), com quem se casa. Ele tenta protege-la da intolerância e opressão daqueles tempos, mas apesar de seus esforços, Rosa é forçada a lidar com muitas situações humilhantes. Sua tolerância acaba quando é convidada a ceder seu assento em um ônibus para uma pessoa branca e resolve se recusar, evento que tumultuou sua cidade. É possível que os esforços de uma mulher possam alterar séculos de ignorância e preconceito? 

Trailer (Inglês)

Filme (Inglês)
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7 (Final)

**Escrito por Paris Qualles e transmitido pela CBS, em 24 de fevereiro de 2002, o telefilme conta a história real de Rosa Parks, uma ativista dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos;

**Premiações:
Estados Unidos: NAACP Image Award - Melhor Telefilme, Melhor Atriz em um Telefilme (Angela Bassett como Rosa Parks); Black Reel Awards (2003) - Melhor Telefilme; Melhor Atriz (Angela Bassett como Rosa Parks), Melhor Atriz Coadjuvante (Cicely Tyson como Leona Edwards McCauley, mãe de Rosa Parks), Melhor Roteiro (Paris Qualles);

Biografia

Rosa Parks

Rosa Louise McCauley Parks (1913 - 2005): Costureira estadunidense que se tornou ativista e um dos símbolos dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, a quem o Congresso dos Estados Unidos mais tarde veio a chamar de "Primeira-Dama dos Direitos Civis" e "Mãe do Movimento pela Liberdade". No dia 1º de dezembro de 1955, em Montgomery (Alabama), ficou conhecida por se recusar a ceder seu lugar a um branco no ônibus, do qual foi expulsa e depois presa. Não foi a primeira a ter essa atitude, mas por fazer parte da “Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor” (uma das mais antigas e influentes instituições à favor dos direitos civis, fundada em 1909) acendeu boicotes aos ônibus de Montgomery, virando importante símbolo do movimento de luta pela igualdade de direitos. Fato que a tornou ícone internacional de resistência à segregação racial. Rose Parks colaborou com líderes dos direitos civis, inclusive Martin Luther King Jr.. Considerava suas ações de uma cidadã comum "cansada de desistir". Ao se aposentar fez sua autobiografia e recebeu várias honrarias por seu legado.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

8º Olga Benário - A corajosa judia e revolucionária alemã que lutou a favor do Comunismo

Olga


Título Original: Olga
Direção: Jayme Bonjardim
Gênero: Biografia, História, Drama, Romance
País: Brasil
Estreia: 20 de Agosto de 2004
Duração: 141 minutos

Olga Benário (Camila Morgado) é uma militante comunista desde jovem, que é perseguida pela polícia e foge para Moscou, onde faz treinamento militar. Lá ela é encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler) ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935, se apaixonando por ele na viagem. Com o fracasso da revolução, Olga é presa com Prestes. Grávida de 7 meses, é deportada pelo governo Vargas para a Alemanha nazista e tem sua filha Anita Leocádia na prisão. Afastada da filha, Olga é então enviada para o campo de concentração de Ravensbrück.

Trailer

Filme

2010



1ª edição do livro Olga, de Fernando Morais, 1985

**Estréia do diretor Jayme Monjardim, o filme é uma adaptação do livro-reportagem do jornalista Fernando Morais, Olga, lançado em 1985, sobre a vida de Olga Benário Prestes (1908-1942), militante comunista alemã que foi companheira do líder Luís Carlos Prestes;

**Indicação:
Estados Unidos: Oscar - Melhor Filme Esrangeiro;

**Premiações:
Brasil: Grande Prêmio Brasileiro de Cinema (2005) - Melhor Direção de Arte (Tiza Oliveira), Melhor Figurino (Paulo Loes) e Melhor Maquiagem (Marlene Moura); Prêmio ABC de Cinematografia (2005) - Direção de Arte Longa-Metragem (Tiza de Oliveira) e Melhor Direção de Fotografia Longa-Metragem (Ricardo Della Rosa); Cuba: Festival do Filme de Havana (2005) - Prêmio do Público; Estados Unidos: Festival do Filme de Washington (2005) - Melhor Filme; Chile: Festival do Filme Viña del Mar (2005): Melhor Filme, Melhor Direção (Jayme Monjardim) e Melhor Atriz (Camila Morgado); Estados Unidos: Atlanta Jewish Film Festival (2007) - Prêmio do Público de Melhor Filme Narrativo;

**Sucesso de bilheteria no Brasil, apenas no fim de semana de estréia, 385 mil pessoas assistiram, tornando-se a maior abertura nacional de 2004 e a 3ª maior da retomada do Cinema Nacional;

Biografia

Olga Benário Prestes

Olga Benário Prestes (1908 - 1942)Maria Bergner, conhecida no Brasil como Olga Benário Prestes, foi uma judia comunista alemã, que lutou para acabar com as desigualdades e injustiças sociais.
Nasceu em 1908, filha de uma família burguesa de Munique. Em 1926, se tornou membro do Partido Comunista alemão. Com apenas 20 anos, comandou o sequestro de seu namorado e companheiro de militância na Juventude Comunista, Otto Braun, em Berlim, durante o julgamento do mesmo. Tornando-se uma das lideranças comunistas mais perseguidas na Alemanha nazista. Em 1929, foi acusada de atividades subversivas e presa. Depois de libertada, refugiou-se em Moscou (na época, capital da União Soviética), onde trabalhou na Internacional Comunista e conheceu Luís Carlos Prestes, importante líder revolucionário brasileiro. Ela fez parte do grupo de estrangeiros destacados para acompanhar Prestes em seu retorno ao Brasil. Ele pretendia liderar uma insurreição armada contra a presidência de Getúlio Vargas e instalar um governo revolucionário. Em abril de 1935, Olga e Prestes chegaram ao Brasil, onde viveram meses na clandestinidade e acabaram se envolvendo. Na época, Prestes era aclamado nas manifestações populares promovidas pela ANL (Aliança Nacional Libertadora), frente antifascista que reunia diversos setores de esquerda, entre eles os comunistas. Em novembro de 1935, um levante armado aconteceu na cidade de Natal, e Prestes ordenou que a insurreição fosse estendida ao resto do país. Mas o apoio militar prometido a Prestes não foi concretizado. Apenas algumas unidades de Recife e do Rio de Janeiro se levantaram contra o governo Vargas, que rapidamente controlou a situação, reprimiu e prendeu oposicionistas e revolucionários. Durante alguns meses, Olga e Prestes mantiveram-se na clandestinidade, mas em março de 1936 foram capturados pela polícia. Mesmo grávida, Olga foi deportada para a Alemanha nazista seis meses depois. Entregue à Gestapo (polícia política alemã), foi enviada para um campo de concentração, onde deu à luz Anita Leocádia Prestes. Após campanha internacional por sua libertação, Anita foi entregue a sua avó paterna, mas Olga continuou presa. Sendo executada em 1942, em uma câmara de gás pelos nazistas.

7º Waris Dirie - A somaliana que saiu da miséria para se tornar modelo internacional e Embaixadora da ONU

Flor do Deserto


Título Oriental: Desert Flower
Direção: Sherry Horman
Gênero: Biografia, Drama
País: Alemanha
Estreia: 05 de Setembro de 2009
Duração: 121 minutos

1965. Waris Dirie (Soraya Omar-Scego/ Liya Kebede) nasce em uma família de criadores de gado nômades, na Somália. Aos três anos, tem sua genital mutilada, uma prática que faz parte da cultura do seu país. A justificativa para o ato brutal? Tornar a mulher "pura" para o casamento, preservando sua virgindade. Aos 13 anos, para fugir de um casamento arranjado, ela atravessa o deserto por dias até chegar em Mogadishu, capital do país. Seus parentes a enviam para Londres, onde passa a trabalhar como empregada na embaixada da Somália. Waris passa toda a adolescência sem ser alfabetizada. Quando vê a chance de retornar ao país, descobre que é ilegal da Somália e não tem mais para onde ir. Com a ajuda de Marylin (Sally Hawkins), uma vendedora, Waris consegue um abrigo. E passa a trabalhar em um restaurante fast food, onde é descoberta pelo famoso fotógrafo Terry Donaldson (Timothy Spall). Através da ambiciosa Lucinda (Juliet Stevenson), sua agente, Waris torna-se uma modelo internacional. Mas apesar da vida de sucesso, ainda sofre com as lembranças de um segredo de infância.

Trailer (Legendado)

Filme (Legendado)

12092011


2ª edição do livro "Desert Flower: The Extraordinary Life of a Desert Nomad" (Flor do Deserto - A Extraordinária Jornada da Nômade do Deserto), de Waris Dirie e Cathellen Miller, 1997

**Dirigido e escrito por Sherry Hormann, o filme é baseado no best-seller "Desert Flower: The Extraordinary Life of a Desert Nomad" (Flor do Deserto - A Extraordinária Jornada da Nômade do Deserto) de Waris Dirie e Cathleen Miller, lançado em 1997;

** Premiações: 
Espanha: Festival Internacional de Cinema de San Sebastián (2009) - Melhor Filme Europeu; Alemanha: Bavarian Film Awards (2009) - Melhor Produção (Peter Herrmann) e Deutscher Filmpreis (2010) - Melhor filme Longa-Metragem.

Biografia

Waris Darie. Capa da edição alemãNomanden-tochter, 2002

Waris Dirie (1965): Nasceu em uma família de criadores de gado nômades, na Somália. Aos três anos, teve sua genital mutilada, uma prática que faz parte da "cultura" do seu país. A justificativa para o ato brutal? Tornar a mulher "pura" para o casamento, "preservando" sua virgindade. Aos 13 anos, fugiu da aldeia que vivia com a família um dia após saber que seria obrigada por seu pai a casar com um homem de 60 anos. Atravessou sozinha o deserto por dias, sofrendo com a fome, sede e com ferimentos nos pés. Em busca de sua avó, conseguiu chegar em Mogadishu, capital do país, que para a segurança de Waris a enviou para Londres, onde começou a trabalhar como faxineira na embaixada da Somália. Waris passou toda a sua adolescência sem ser alfabetizada. Quando viu a chance de retornar ao seu país, descobriu que era clandestina. Não tendo mais para onde ir, com a ajuda de uma vendedora, conseguiu um lugar para ficar e passou a trabalhar em um restaurante fast food. Lá, foi descoberta pelo famoso fotógrafo Terry Donaldson e através de uma ambiciosa agente de modelos, Waris tornou-se uma modelo mundialmente conhecida. Mas desistiu da carreira para se tornar embaixadora da ONU no combate à mutilação genital feminina.

terça-feira, 17 de julho de 2012

6º Erin Gruwell - A professora que ajudou a mudar a realidade de seus alunos

Escritores da Liberdade


Título Original: Freedom Writers
Direção: Richard LaGravanese
Gênero: Biografia, Drama
País: Estados Unidos
Estreia: 05 de Janeiro 2007
Duração: 122 minutos

Quando vai parar em uma escola corrompida pela violência e de diferentes ideologias, a professora Erin Gruwell (Hilary Swank) se propõe a combater um sistema deficiente, lutando para que a sala de aula faça a diferença na vida dos estudantes. Agora, contando suas próprias histórias e ouvindo as dos outros, uma turma de adolescentes, supostamente indomáveis, vai descobrir o poder da tolerância, recuperar suas vidas desfeitas e mudar seu mundo.

Trailer (Legendado)


Filme (Dublado)
Clique aqui para assistir

28102011

Livro "The Freedom Writers Diary - How a Teacher and 150 Teens Used Writing to Change Themselves and the World Around Them" (O Diário dos Escritores da Liberdade - Como um Professor e 150 Adolescentes Usaram a Escrita para Mudar a Si Mesmos e o Mundo ao Seu Redor), de Erin Gruwell, 1999

**Baseado na história real do best-seller  "O Diário dos Escritores da Liberdade - Como um Professor e 150 Adolescentes Usaram a Escrita para Mudar a Si Mesmos e o Mundo ao Seu Redor", de 1999, da Professora Erin Gruwell, que contém textos dos seus alunos da Escola Secundária Woodrow Wilson, de Long Beach, Califórnia;

**Estreou em 5 de janeiro de 2007 nos Estados Unidos, sendo o quarto mais visto, com uma bilheteria de aproximadamente 9 milhões. Obteve uma bilheteria total de US$42,827,394, US$36,605,602 apenas nos Estados Unidos.

Biografia

Erin Gruwell

Erin Gruwell (1969): A Professora estadunidense que abriu mão de seu casamento e custeou seus projetos de aula para ajudar a mudar a realidade de seus alunos. Em 1994, Gruwell começou a lecionar na Escola Secundária Woodrow Wilson em Long Beach, Califórnia. Como estagiária, ficou responsável pela classe com os alunos de pior desempenho, integrantes do Programa de Integração Voluntária, que faz com que jovens que estejam em conflito com a lei estudem como medida sócio-educativa. Um de seus alunos, conhecido como "Sharaud", parecia determinado a tornar a vida de Gruwell miserável. Ele havia sido transferido e supostamente havia ameaçado uma professora com uma arma, na escola anterior. Em uma das aulas, um aluno passou um desenho retratando Sharaud (um afro-americano), com lábios muito grandes. Gruwell disse à classe que esse era um tipo de ofensa equivalente aos que os nazistas fizeram durante o Holocausto, e percebeu que apenas um dos estudantes sabia o que foi o Holocausto. Ela mudou o tema de seu currículo para tolerância, levou seus alunos para assistir A Lista de Schindler, comprou novos livros com seu próprio dinheiro (pois a escola não acreditava na mudança daqueles jovens) e convidou palestrantes para falar a respeito. Depois de seu primeiro ano como estudante em sua área de atuação, Gruwell voltou à Wilson como graduada. Desta vez, com uma turma de alunos do segundo grau. Apesar do semestre ter começado difícil devido aos protestos estudantis (da Proposição 187), perseverou e conquistou seus alunos, pedindo-lhes para mantivessem diários e fizessem filmes sobre suas vidas, comparando a briga de família de Romeu e Julieta com uma briga entre gangues. Pediu também para que lessem livros escritos por e sobre outros adolescentes em tempos de guerra, como O Diário de Zlata. A escrita tornou-se um consolo para muitos, até porque, podiam compartilhar tudo anonimamente. Mas com a dedicação veio a sobrecarga, que acabou causando o pedido de divórcio do marido de Gruwell. Que optou pela separação por entender que naquele momento não fazia parte do projeto de vida dela. No outono de 1995, Gruwell deu a cada um de seus alunos um saco cheio de livros novos e pediu que fizessem um brinde à mudança. Depois disso, presenciou uma reviravolta, os jovens passaram a surpreender a todos. Os 150 Escritores da Liberdade concluíram o colegial e muitos se graduaram. Entre 1994 e 1998, os Escritores da Liberdade receberam uma grande cobertura da mídia. Ainda em 1998, depois de ensinar durante quatro anos, Gruwell deixou a escola Wilson para trabalhar como Professora residente na Universidade do Estado da Califórnia, também em Long Beach. Mais tarde criou a Fundação Escritores da Liberdade, com a aspiração de espalhar o método em todo o país. Em 1999, lançou o livro O Diário dos Escritores da Liberdade - Como um Professor e 150 Adolescentes Usaram a Escrita para Mudar a Si Mesmos e o Mundo ao Seu Redor. Em de 2007, baseado em seu livro, é lançado o filme Escritores da Liberdade. Ainda em 2007, Gruwell escreveu um relato autobiográfico de suas experiências, intitulado: Ensine com o seu Coração: Lições que aprendi com os Escritores da Liberdade. Gruwell continua atuando como presidenta da Fundação Escritores da Liberdade.

5º Joana D'Arc - A heroína padroeira da França

Joana D'Arc de Luc Besson


 Título Original: La Messagère: L'histoire de Jeanne d'Arc
Direção: Luc Besson
Gênero: Biografia, História, Drama, Guerra
País: França
Estreia: 18 de Outubro 1999
Duração 159 minutos

Em 1412, nasce em Domrémy, França, uma menina chamada Joana (Milla Jovovich). Ainda jovem, ela desenvolve uma religiosidade tão intensa que a fazia se confessar algumas vezes por dia. Eram tempos árduos, pois a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra se prolongava desde 1337. Em 1420, Henrique V e Carlos VI assinam o Tratado de Troyes, declarando que após a morte de seu rei a França pertencerá a Inglaterra. Porém, ambos os reis morrem e Henrique VI é o novo rei dos dois países, mas tem poucos meses de idade e Carlos (John Malkovich), o delfim da França, não deseja entregar seu reino para uma criança. Assim, os ingleses invadem o país e ocupam Compiègne, Reims e Paris, com o rio Loire detendo o avanço dos invasores. Carlos foge para Chinon, mas ele deseja realmente ir para Reims, onde por tradição os soberanos franceses são coroados, mas como os ingleses dominam a região, isto se torna um problema. Até que surge Joana que, além de se intitular a "Donzela de Lorraine" tinha uma determinação inabalável e dizia que estava em uma missão divina, para libertar a França dos ingleses. Desesperado por uma solução, o delfim resolve lhe dar um exército, com o qual ela recupera Reims, onde o delfim é coroado Carlos VII. Mas se para ele os problemas tinham acabado, para Joana seria o início do seu fim.

Trailer (Legendado)

Filme (Dublado)

2010



**Baseado na história real de Joana D'Arc, o filme foi exibido primeiramente no Estados Unidos (Avant-première) em 18 de outubro de 1999, França e Bélgica no dia 27 de outubro de 1999 e finalmente lançado em 12 de novembro do mesmo ano nos Estados Unidos;

**Indicações:
Estados Unidos: Golden Trailer Awards (1999) - Trailer Mais Original; Sociedade de Críticos de Cinema de Las Vegas (2000) - Melhor Figurino (Catherine Leterrier) e Melhor Design de Produção (Hugues Tissandier); França: César Awards (2000) - Melhor Filme, Melhor Diretor (Luc Besson), Melhor Cinematografia (Thierry Arbogast), Melhor Edição (Sylvie Landra), Melhor Música (Eric Serra) e Melhor Design de Produção (Hugues Tissandier); 

**Premiações: 
França: César Awards (2000) - Melhor Figurino (Catherine Leterrier) e Melhor Som (Vincent Tulli, François Groult e Tarrière de Bruno); Prix Lumières (2000) - Melhor Filme e Melhor Diretor (Luc Besson);
MPSE - Motion Picture Sound Editors (2000) - Prêmio Golden Reel: Melhor Edição de Som em um Filme Estrangeiro;

Biografia

Representação de Jeanne D'arc

Jeanne D'Arc (1412 - 1431): Por vezes chamada de "Donzela de Orléans", foi uma jovem que com apenas 19 anos se tornou heroína e padroeira da França. Jeanne tinha uma vida modesta, descendia de camponeses e era analfabeta. Aos 13 anos, passou a alegar que ouvia orientações de Deus. Aos 16 anos, saiu de casa para cumprir o que acreditava que ser a sua missão: derrotar os ingleses e ver o rei Carlos VII de França coroado. Aos 19, liderou o exército francês conquistando importantes vitórias. Reza a lenta que, em batalha, foi atingida por uma flecha que atingiu a região do ombro, perto do pescoço, um ferimento aparentemente fatal, mas que apesar disso, pouco tempo depois ela voltou a batalha. Foi capturada pelos borgonheses e entregue aos ingleses em troca de dinheiro. Julgada pelo bispo Beauvais Pierre Cauchon sob a acusação de insubordinação e heterodoxia, foi queimada viva por heresia, quando ainda tinha apenas 19 anos. A mártir francesa foi canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de sua morte, por seu heroísmo na Guerra dos Cem Anos. Até hoje, a obstinada Jeanne é vista por alguns como esquizofrênica, feiticeira (na época), mas não há nenhum registro histórico que comprove isso.

- Borgonheses: Facção francesa que se formou durante o reinado de Carlos VI, durante a Guerra dos Cem Anos;

- Guerra dos Cem Anos: Primeira grande guerra européia, que provocou profundas transformações na vida econômica, social e política da Europa Ocidental. Uma série de conflitos armados que envolveu França e Inglaterra durante os séculos XIV e XV - 1337-1453, de acordo com as datas convencionais. Sua longa duração explica-se pelo grande poderio dos ingleses de um lado e a obstinada resistência francesa do outro.

4º Adèle H.- Paixão e loucura

A História de Adèle H.


Título Original: L'histoire d'Adèle H.

DireçãoFrançois Truffaut
Gênero: Biografia, Drama
País: França
Estreia: 08 de Outubro 1975
Duração: 96 minutos

Adèle Hugo (Isabelle Adjani), filha do escritor Victor Hugo, é abandonada pelo tenente Albert Pinson (Bruce Robinson), por quem estava perdidamente apaixonada. Em 1861, ele deixa o país para servir na base de Halifax, no Canadá, e já não se lembra mais de Adèle. Ela o atormenta a ponto de anunciar o casamento dos dois num jornal local, provocando o rompimento da união dele com a filha de um juiz. Doente, sem recursos, Adèle empreende uma perseguição implacável que resulta em sua própria loucura.

Trailer (Inglês)

Filme (Legendado)
Clique aqui para assistir

06072012

**Dirigido por François Truffaut, que também escreveu o roteiro com Jean Gruault e Suzanne Schiffman, "A História de Adèle H." é baseado nos diários de Adèle Hugo, filha de Victor Hugo (poeta, novelista, dramaturgo, estadista e ativista dos direitos humanos);

**Indicações: 
Estados Unidos: Oscar (1976) - Melhor Atriz (Isabelle Adjani);
França: Prêmio César (1976) - Melhor Diretor (François Truffaut), Melhor atriz (Isabelle Adjani) e Melhor Design de Produção (Jean-Pierre Kohut-Svelko); Itália: Prêmio David di Donatello (1976) - Melhor Atriz Estrangeira (Isabelle Adjani);

**Premiações:
França: Sindicato Francês de Críticos de Cinema - Melhor Filme;
Estados Unidos: National Board of Review - Melhor Atriz (Isabelle Adjani) e Melhor Filme de Língua Estrangeira; Sociedade Nacional de Críticos de Cinema - Melhor Atriz - (Isabelle Adjani); Críticos de Cinema de Nova York - Melhor Atriz - (Isabelle Adjani) e Melhor Roteiro (João Gruault, François Truffaut e Suzanne Schiffman);

Biografia

Adèle Hugo no vestido floral, por Auguste Vacquerie, 1853

Adèle Hugo (1830-1915): Os sucessivos infortúnios da vida de uma jovem e talentosa pianista, que viu sua depressão tornar-se louca depois uma paixão obsessiva. A única a sobreviver, foi o quinto filho e segunda filha de Victor Hugo (1802-1885), poeta, dramaturgo, novelista, estatista e ativista pelos direitos humanos. Bela e excelente pianista, foi marcada pela morte prematura e acidental de sua irmã, Leopoldina, em 1843. Em 1852, seguiu seu pai, exilado na ilha de Guernesey (dependência da Coroa Britânica, não faz parte do Reino Unido), mas depressiva, teve que ser tratada na França, em 1858. Durante uma viagem à Inglaterra, em 1861, conheceu o tenente Albert Pinson, por quem se apaixonou perdidamente, tendo um breve romance. Pison foi designado a servir em Halifax, Canadá. Apesar de seu amor não ser correspondido, Adèle o seguiu e acabou gradativamente afundando na loucura. Após uma estadia em Barbados, retornou à França em 1872 e seu pai teve que interna-la em um hospital psiquiátrico em Saint-Mande, França. Devido ao seu estado depressivo, Adèle ficou anos em casas de repouso. Após a morte de Victor Hugo, foi enviada para um hospital em Suresnes, onde terminou sua vida durante a Primeira Guerra Mundial. Seu tio, Eugene Hugo (1800-1837), apesar de promissora estreia literária, também acabou enloucendo.

sábado, 7 de julho de 2012

3º Erzsébet Báthory - A Condessa de Sangue

A Condessa


Título Original: The Countess
Direção: Julie Delpy
Gênero: História, Suspense/Thriller, Drama
Países: França/ Alemanha
Estreia: 09 de Fevereiro de 2009
Duração: 98 minutos

Baseado na lenda de Erzsébet Báthory. A condessa húngara (Julie Delpy) do século 17 que por acreditar que manteria sua juventude banhando-se no sangue de virgens, assassinou mais de 650 pessoas, a maioria mulheres jovens e virgens.

Trailer (Inglês)

Filme (Inglês)

05072012

**Terceiro filme baseado na história da condessa húngara Erzsébet Báthory. O primeiro foi lançado em 1971, "A Condessa Drácula" e o segundo em 2008, "A Condessa de Sangue";¨

**Escrito, produzido, dirigido, estrelado e com trilha sonora de Julie Delpy. O filme foi cuidadosamente baseado na história da condessa húngara Erzsébet Báthory. Apresentando-se como um drama histórico, não um horror gótico. Julie Delpy procurou racionalizar todos os mitos por trás da condessa, mostrando como a ganância alheia e a manipulação levaram Báthory à ruína moral e emocional; 

**Estreou em 9 de fevereiro de 2009, no Festival Internacional do Filme de Berlin e foi exibido no Festival de Cannes, em 2010;


Biografia

Cópia do perdido retrato original de Erzsébet Báthory, 1585 (Desaparecido em 1990)

Erzsébet Báthory (1560-1614): Condessa húngara da renomada família Báthory, que entrou para a história por possivelmente ser a maior assassina em série de todos os tempos. Todos crimes foram vinculados a sua obsessão pela eterna juventude, ficando conhecida como "Condessa de Sangue" ou "Condessa Drácula". Existem várias lendas por trás de sua história. A principal delas conta que Erzsébet banhava-se com o sangue de jovens virgens, mortas entre os séculos 16 e 17, na tentativa de manter-se eternamente jovem. No Início eram criadas, depois garotas pobres. Apesar das desconfianças, ninguém em posição de poder parecia se importar muito. Mas isso mudou quando Báthory passou a sacrificar também as jovens da nobreza. Em 1610, começaram as investigações sobre seus crimes, cujo o verdadeiro objetivo não era condena-la, mas confiscar seus bens e suspender o pagamento de uma dívida contraída pelo rei ao seu marido. Erzsébet foi presa em dezembro do mesmo ano. Em 1611, em seu julgamento, foi apresentada como prova uma agenda encontrada em seus aposentos com os nomes de mais de 650 vítimas, registrados com a sua própria letra. Quanto às torturas e mortes, nenhuma prova foi apresentada, as acusações foram baseadas no relato de supostas testemunhas. Seus cúmplices foram condenados à morte e ela, à prisão perpétua. Encarcerada em um aposento do castelo de Čachtice, sem portas ou janelas, faleceu três anos depois, no dia 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras dos Báthory, em Ecsed. Após sua morte, os registros de seus julgamentos foram lacrados, sob a alegação de que a revelação de suas atividades seria um escândalo para a comunidade húngara. O rei Matias II também proibiu que seu nome fosse mencionado nos círculos sociais. A condessa está no livro Guinness de Recordes Mundiais como o maior assassino de todos os tempos. Dizem que Bram Stoker inspirou-se nela (e no príncipe Vlad III da Valáquia) para criar o personagem Drácula. Até hoje, é quase impossível determinar todos os fatos verdadeiros acerca de Erzsébet Báthory.