segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

15º Hildegard von Bingen - A Santa e revolucionária polímata considerada uma das personalidades mais fascinantes da Idade Média.

Visão: Da Vida de Hildegarda de Bingen


Título Original: Vision: Aus dem Leben der Hildegard von Bingen 
DireçãoMargarethe von Trotta
Gênero: Biografia, Drama
País: Alemanha
Estreia: 04 de setembro de 2009
Duração: 106 minutos

A história da monja beneditina polímata do século 12, a alemã Hildegard Von Bingen (Barbara Sukowa). Mística cristã, teóloga, escritora, filósofa, poetisa, compositora, dramaturga, oradora, naturalista, médica e ativista. Apesar das rigorosas normas eclesiásticas, a revolucionária Hildegard conquistou seu espaço e retransmitiu suas visões para a maior glória de Deus e da humanidade.

**"A consciência inspirada do século 12." Regine Pernoud (historiadora medievalista, arquivista e paleógrafa francesa do século XX);

**"Uma luz ao povo." Papa João Paulo II.

Trailer (Inglês)

Filme (Legendado)

04092011

Biografia

Representação de Hildegard von Bingen

Hildegard von Bingen (1098 - 1179): Foi uma monja beneditina, mística cristã, teóloga, escritora, filósofa, poetisa, compositora, dramaturga, oradora, naturalista, médica informal e ativista alemã, mestra do Mosteiro de Rupertsberg em Bingen am Rhein, na Alemanha. Personalidade muito citada mas pouco conhecida, que com seus sermões públicos desafiou poderosos do regimento machista da época rompendo barreiras preconceituosas contra as mulheres. Foi respeitada como uma autoridade em assuntos teológicos, louvada por seus contemporâneos em altos termos. Considerada a primeira cientista após a destruição definitiva de Alexandria, uma das figuras mais singulares e importantes do século 12. Décima e caçula dos filhos do barão Hildeberto de Bermersheim, uma nobre família, Hildegard tinha saúde frágil e aos 8 anos foi entregue a uma tia monja beneditina de nome Jutta, para ser criada em uma ermida perto de Speyer e receber uma educação religiosa. Naquela época, de convulsões políticas, religiosas e filosóficas, ficou conhecida como uma mulher forte e piedosa. Aprendeu a ler e escrever em rudimentos de latim, e após o falecimento da tia (1136), as monjas elegeram-na, aos 38 anos, para abadessa (superiora do mosteiro). Na década seguinte saiu de Disibodenberg e fundou um convento de Ruperstsberg perto de Bingen (1147), 30 km a norte, nas margens do Reno. Depois, fundou outro convento em Eibingen, na outra margem do rio. Viveu várias experiências místicas, as quais registrou em seus escritos, que chamaram a atenção do Papa Eugénio (1145-1153), que a incentivou a continuar escrevendo. Como abadessa de um mosteiro Beneditino, foi uma das poucas mulheres que durante as trevas intelectuais da Idade Média se destacou perante a instituição patriarcal da Igreja Católica Romana. Escreveu versos e músicas que se tornaram hinos religiosos, obras de teologia, medicina e ciência, explanando sobre suas visões e a origem do Universo, deixando também várias cartas. Embora hoje seus livros despertem interesses puramente históricos, suas composições ainda são muito divulgadas. Escreveu música e textos em honra da Virgem Maria em cantochão ou gregoriano e antífonas, sendo-lhe atribuídos 7 hinos, 35 antífonas, a peça teatral sacra Ordo Virtutum. Sua música e poesia continuou popular por séculos e seu trabalho mais conhecido é Scivias (1147-1148), no qual relatou suas 26 visões. Entre seus outros livros destacaram-se: Physica e Causae et Curae (1150), sobre história natural e poderes curativos de vários objetos naturais, e mais dois sobre suas visões: Liber vitae meritorum (1150-1163) e Liber divinorum operum (1163). Considerada a primeira das santas místicas da Alemanha, conhecida como Sybil a mística do Reno, e festejada no dia 17 de setembro. Proclamada Doutora da Igreja pelo Papa Bento XVI em 2012.

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