A Papisa Joana
Título Original: Die Päpstin
Direção: Sönke Wortmann
Gênero: História, Drama, Romance
País: Alemanha, Reino Unido, Itália, Espanha
Estreia: 22 de Outubro 2009
Duração: 149 minutos
Intriga e paixão proibida mantidas em segredo durante milhares de anos pela Igreja Católica. Século 9. Johanna (Johanna Wokalek) nunca se conformou com a ideia de que a mulher não poderia ter acesso ao conhecimento e aos mesmos direitos de um homem. Ela decide se vestir como tal a fim de encontrar uma vida digna, sob o nome de Johannes Anglicus. No ano 853 a.C., após ter se tornado um estudioso, curandeiro e professor de renome, ascendeu à posição mais elevada - Papa da Igreja Católica - mantendo-se como uma luz ao fundo do túnel em uma era de trevas. Mas foi cruelmente julgado por ter guardado um segredo que o tornaria uma lenda, Johannes, era na verdade uma mulher, a única Papisa. Uma vida cercada de mistérios por muitas provas de sua existência terem sido destruídas.
Trailer (Legendado)
Filme (Legendado)
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Livro "Pope Joan - A Novel", de Donna Woolfoolk Cross, 1996 |
** A história real da única mulher que se tornou Papisa é uma adaptação do bestseller "Pope Joan: A Novel" da escritora estadunidense Donna Woolfook Cross, publicado em 1996;
**Em 2010, o filme foi indicado em 4 categorias no Deutscher Filmpreis (a mais alta condecoração do prêmio do cinema alemão, também conhecido como Bundesfilmpreis ou Prêmio Lola): Melhor Atriz Coadjuvante (Jördis Triebel, como mãe de Joanna), Melhor Direção de Arte (Hucky Hornberger, Uwe Szielasko), Melhor Figurino (Esther Walz) e Melhor Design de Som;
Biografia
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Representação medieval da Papisa Joana, como João VII, gravura do livro "Crônica de Nuremberg" (1493 d.C.), de Hartmann Schedel |
Joanna foi a primeira e única mulher a possivelmente ter se tornado Papisa. Seu reinado, durante a Idade Média, durou apenas alguns anos até ser descoberta. Sua história apareceu pela primeira vez no século 13, na crônica de Jean Pierier de Mailly, mas a versão mais popular e influente foi interpolada em "Martin de Chronicon Troppau do Pontificum et Imperatorum", no final do mesmo século e sendo posteriormente espalhada por toda a Europa. A maioria das versões de sua história a descrevem como uma mulher talentosa e erudita, que se disfarçou como um homem, muitas vezes a mando de seu amante. Nos registros mais comuns, devido as suas habilidades, ascende a hierarquia na Igreja e chega a ser eleita Papa. Mas deu à luz, enquanto andava a cavalo, desvendando assim o seu sexo. Na maioria das versões, Joanna morre logo depois, apedrejada por uma multidão enfurecida ou de causas naturais, e sua memória, rejeitada por seus sucessores. Amplamente acreditada durante séculos, alguns estudiosos religiosos modernos a consideram uma lenda, argumentando que, talvez decorrente do folclore ela foi "historicizada" em monumentos romanos ou como uma sátira anti-papal.
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